quarta-feira, junho 30, 2010

Chave de Leitura #3


Tinha doze anos e descobriu na prateleira do seu irmão mais velho o "Never Mind The Bollocks" e o "Rude Boy" com o Clash.

segunda-feira, junho 28, 2010

Um fim de tarde particularmente gago

Estive a conversar com a cara Inês Menezes. Está aqui.

sexta-feira, junho 25, 2010

já fui moço 
já sou homem
só me falta ser mulher
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quarta-feira, junho 23, 2010

Chave de Leitura #2



Ele não compreendia que ela tivesse preferido um rapaz que ouvia o Vitalogy em vez do Qualquer Coisa.

terça-feira, junho 22, 2010

Coisas que irritam #12

A construção de uma identidade precária. Ou, de um modo geral, qualquer manifestação de mediocridade.

sexta-feira, junho 18, 2010

Imagino

um lugar a preto e branco, um lugar onde se nasce para correr, um lugar sem vingança.  Nesse lugar é tudo muito alto e há fervor em cada passo ou em cada acorde. Nesse lugar quem manda é o Bruce Springsteen.

quinta-feira, junho 17, 2010

SINOPSE DA VERDADE-NACIONAL!


Ele parte de si próprio. Da sua fundação. Do momento inaugural, a parição da História. Ele não é ele, é todos. Um homem vezes todas as histórias de todas as guerras, de todas as mortes, de todos os sangues, de todos os choros, de todos os dentes arrancados em Portugal, país por concretizar. Regional, coração transparente, extirpa-te das tripas a Pátria encravada e devolve-ta exactamente assim: escarro, sonho, parede pintada que afirma exactamente assim: "É claro que acredito no Quinto Império, porque senão o acto de viver era inútil", quem o diz é o Agostinho da Silva, vais contrariá-lo?

Sou de um País

cuja selecção nacional de futebol é Raça.

quinta-feira, junho 10, 2010

É oficial, o aportuguesamento gráfico roque já é património púbico.

quarta-feira, junho 09, 2010

Tens de acreditar na existência de uma terra do coração 
numa Terra do Coração 
Adrian Borland

segunda-feira, junho 07, 2010

Sou de um país

que não é de cimento (...) cuja canção nacional é o fado, só que ao contrário.

A Canção de Lisboa

A propósito da vinda de Bento XVI a Portugal e do seu discurso perante os agentes culturais no CCB, reparo no séquito que apresenta reverência a Sua Santidade, ainda em cima do palco do Grande Auditório. A representar a música popular portuguesa está a Carminho. Não está o Rui Reininho, nem o Rui Pregal da Cunha, nem o Pedro Ayres Magalhães nem o Tim. Nem sequer a Ana Bacalhau ou o Sérgio Godinho.
Fado, fado, fado: canção de um país endividado.  
Morram os fadistas! 
Queimem as guitarras!
 Com tantas semanas que há para aí, 
porque é que não fazem
 uma semana anti-fado?!

diz o Vasco Santana 
e com razão n'"A Canção de Lisboa"
www.amorfuria.pt

sábado, junho 05, 2010

Razões para uma ausência


 Alguma indisciplina
Avaria informática
 Azar
Outro azar

Conta-me um querido amigo que devemos concentrar-nos no
quão generosos são os momentos em que 
o martelo não bate na cabeça.

Não faço ideia,
 sou um novo Novo Romântico com ambições salteadoras.

O Inventor está de volta à sua actividade regular.